domingo, 8 de novembro de 2009

O MAIOR MANDAMENTO



"Mas os fariseus, tendo sabido que Ele fizera calar os saduceus, se reuniram em conselho. E um deles, que era doutor da lei, para o tentar fez esta pergunta: Mestre, qual é o grande mandamento da lei! Respondeu Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante ao primeiro é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas. "(Mateus, 22:34'40) Vejam-se também: Marcos, 12:28-34 e Lucas, 10:25-28)

Verdadeiramente, Jesus proclamou, por esses dois mandamentos ("amar a Deus e ao próximo"), que fazer isso vale muito mais do que seguir todas as fórmulas e todos os cultos, ou praticar holocaustos e fazer todos os sacrifícios, porque no amor a Deus e ao próximo está consubstanciada a única e universal religião, que há de levar o gênero humano à unidade e à realização de seus destinos, pela solidariedade e a fraternidade.

Na mensagem maravilhosa de Jesus para as criaturas, Deus é Pai e todos os homens são irmãos!
Com esse mandamento maior, o Mestre substituiu o Decálogo, isto é, os dez mandamentos de Moisés, pois quem ama a Deus sobre todas as coisas, a ele unicamente presta culto, não adorando imagens de qualquer espécie; respeita o seu sagrado nome e santifica, não somente um dia, mas todos os dias da semana, todas as horas e todos os minutos. E quem ama o próximo como a si mesmo, honra seus pais, não mata, não adultera, não levanta falso testemunho, nem cobiça coisa alguma de quem quer que seja.

Quem ama o próximo, deseja ao semelhante o que quer para si. É o reconhecimento da Paternidade Divina, expandida na Fraternidade Universal. O amor ao próximo é a ponte que liga a criatura ao Criador.
Pelas palavras de Jesus, podemos entender que o único caminho da salvação é a prática da caridade com humildade, absolutamente contrária ao caminho da perdição, o egoísmo e o orgulho.

Do amor ao próximo, como a nós mesmos, nasce a caridade e esta reside no socorro que devemos prestar aos nossos irmãos pela nossa inteligência, pelo nosso coração, com brandura e humildade, para não lhes tornar penoso receber o auxílio material, moral ou intelectual que lhes dispensemos.

Como está implícito no amor de Deus, a prática da caridade para com o próximo e todos os deveres do homem podem ser resumidos na máxima: "Fora da caridade não há salvação", pois tudo aquilo que se aprende em conceitos deve-se revelar, concretamente, na caridade das ações.

Como exigir ou esperar atitudes nobres dos semelhantes, se não se desenvolverem a paciência e a benevolência para com eles? E se o homem não praticar o amor ao próximo, como pode amar a Deus?
Bibliografia

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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