domingo, 17 de abril de 2011

JESUS E VOCÊ

 
 
Nosso Mestre não se serviu de condições excepcionais no mundo para exaltar a Luz da Verdade e a Benção do Amor.

Em razão disso, não aguarde renovação exterior na vida diária, para ajudar. Comece imediatamente a própria sublimação.

Jesus não tinha uma pedra onde recostar a cabeça. Se você dispõe de mínimo recurso, já possui mais que Ele.

Jesus, em seu tempo, não desfrutou qualquer expressão social. Se você detém algum estudo ou título, está em situação privilegiada.

Jesus esperou até aos trinta nos para servir mais decisivamente. Se você é jovem e pode ser útil, usufrui magnífica oportunidade.

Jesus partiu aos trinta e três anos. Se você vive na idade amadurecida e dispõe do ensejo de auxiliar, agradeça ao Alto, dando mais de si mesmo.

Jesus não contou com os familiares nas tarefas a que se propôs. Se você convive em paz no recinto doméstico, obtendo alguma cooperação em favor dos outros, bendiga sempre essa dádiva inestimável.

Jesus não encontrou ninguém que o amparasse na hora difícil. Se você recebe o apoio de alguém nos momentos críticos, saiba ser grato.

Jesus nada pôde escrever. se você consegue grafar pensamentos na expansão do bem, colabore sem tardança para a felicidade de todos.

Vemos, assim, que a vida real nasce e evolui no Espírito eterno e não depende de aparências para projetar-se no rumo da Perfeição.

Jesus segue à frente de nós. se você deseja acertar, basta apenas segui-Lo.

Sigamo-lo pois.

André Luiz (espírito)

Do Livro O Espírito da Verdade. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

APARÊNCIAS


“A árvore que produz maus frutos não é boa, e a árvore que produz bons frutos não é má; porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos dos espinheiros e não se cortam cachos de uva de sobre as sarças...”

(Capítulo 21, item 1.)


Fugimos constantemente de nossos sentimentos interiores por não confiarmos em nosso poder pessoal de transformação e, dessa forma, forjamos um “disfarce” para sermos apresentados perante os outros.

Anulamos qualquer emoção que julgamos ser inconveniente dizendo para nós mesmos: "eu nunca sinto raiva”, “nunca guardo mágoa de ninguém”, vestindo assim uma aparência de falsa humildade e compreensão.

Máscaras fazem parte de nossa existência, porque todos nós não somos totalmente bons ou totalmente maus e não podemos fugir de nossas lutas internas. Temos que confrontá-las, porque somente assim é que desbloquearemos nossos conflitos, que são as causas que nos mantêm prisioneiros diante da vida.

Devemos nos analisar como realmente somos.

Nossos problemas íntimos, se resolvidos com maturidade, responsabilidade e aceitação, são ferramentas facilitadoras para construirmos alicerces mais vigorosos e adquirirmos um maior nível de lucidez e crescimento.

Não devemos nunca mantê-los escondidos de nós próprios, como se fossem coisas hediondas, e sim aceitar essas emoções que emergem do nosso lado escuro, para que possamos nos ver como somos realmente.

Por não admitirmos que evoluir é experimentar choques existenciais e promover um constante estado de transformação interior é que, às vezes, deixamos que os outros decidam quem realmente somos nós, colocando-nos, então, num estado de enorme impotência perante nossas vidas.

A maneira de como os outros nos percebem tem grande influência sobre nós. Amigos opressores, religiosos fanáticos, pais dominadores e cônjuges inflexíveis podem ter exercido muita in­fluência sobre nossas aptidões e até sobre nossa personalidade.

Portanto, não nos façamos de superiores, aparentando comportamentos de “perfeição apressada”; isso não nos fará bem psiquicamente nem ao menos nos dará a oportunidade de fazer autoburilamento.

Deixemos de falsas aparências e analisemos nossas emo­ções e sentimentos, aprimorando-os. Canalizadas nossas energias, faremos delas uma catarse dos fluxos negativos, transmutando-as a fim de integrá-las adequadamente.

Aceitar nossa porção amarga é o primeiro passo para a transformação, sem fugirmos para novo local, emprego ou novos afetos, porque isso não nos curará do sabor indesejável, mas somente nos transportará a um novo quadro exterior. Os nossos conflitos não conhecem as divisas da geografia e, se não encarados de frente e resolvidos, eles permanecerão conosco onde quer que estejamos na Terra.

Para que possamos fazer alquimia das correntes energéticas que circulam em nossa alma, procedamos à auto-observação e à auto-análise de nossa vida interior, sem jamais negar a nós mesmos o produto delas.

Lembremo-nos de que, por mais que se esforcem as más árvores para parecer boas, mesmo assim elas não produzirão bons frutos. Também os homens serão reconhecidos, não pelos aparen­tes “frutos”, não por manifestarem atos e atitudes mascarados de virtudes, mas por ser criaturas resolvidas interiormente e conscien­tes de como funciona seu mundo emocional.

Somente pessoas com esse comportamento estarão aptas a ser árvores produtoras de frutos realmente bons.


RENOVANDO ATITUDES
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED