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terça-feira, 17 de agosto de 2010

E TUDO MUDOU - Luis Fernando Verissímo


O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace,
megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do 'não' não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe

A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!


A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças


Luis Fernando Verissímo

sexta-feira, 30 de julho de 2010

TENSÃO DE FIM DE ANO

Texto de ROSEMEIRE ZAGO



Com a aproximação do fim de ano, as festas chegando, há a sensação de que não se realizou tudo o que queria: são dívidas a serem quitadas, projetos a serem concluídos, conflitos a serem solucionados, pessoas a serem perdoadas, mudanças a serem efetivadas, casamentos a serem feitos e outros desfeitos, palavras a serem ditas; enfim, os desejos e as cobranças, principalmente as internas, se fazem presentes, tendo como prazo o final do ano. A esse leque de cobranças, somam-se ainda os múltiplos compromissos típicos do final de ano: compras, com quem e onde passar as festas, presentes, viagens, férias, etc. Todos parecem correr contra o relógio, pois o tempo parece estar cada vez mais escasso e de repente, as pessoas pensam que podem abraçar o mundo, quando muitas vezes não conseguem abraçar a si próprias.


Querem achar todas as soluções, resolver tudo o que ficou pendente, retomar planos inacabados, concluir tudo aquilo que sequer começaram, ou ainda, já começam a se preocupar com as metas para o ano que vai começar. A isso tudo, soma-se ainda a ansiedade, preocupação, cansaço e estresse devido a problemas rotineiros, e a sobrecarga se torna inevitável, gerando irritação, insatisfação, enfim, uma angústia insuportável, onde geralmente a origem é creditada aos fatores externos. Mas será?



Como nem sempre as pessoas conseguem, ou sequer refletem sobre os conflitos internos, passam a se preocupar apenas com os fatores externos, como os presentes a serem comprados, a comida a ser feita, armários a serem arrumados, viagens a serem realizadas, e a reflexão fica em segundo plano, como se pensar fosse sinônimo de dor.


A proximidade do Natal com todo o seu simbolismo parece por si só mobilizar as emoções, alterando nossa afetividade e deixando-nos muitas vezes tristes. As decepções e frustrações parecem cada dia nos atingir mais. Muitos, como sentem dificuldade em identificar e lidar com o que sentem, acabam se sobrecarregando de atividades, como que para não pensar e sentir. Acumulamo-nos de compromissos não só porque é preciso realizá-los; queremos mais tempo, não só porque ele se vai rapidamente, mas principalmente para não entrarmos em contato com nossa realidade interna. Como defesa, buscamos inconscientemente fugir do encontro com os próprios sentimentos como forma de garantir menos sofrimento. Mas fugir de nada adianta.



Refletir sobre o que sentimos pode até causar dor, mas é preciso lembrar que fugir não diminui essa dor, apenas não nos torna conscientes que ela existe, e só refletindo sobre o que sentimos é que podemos fazer com que pare de doer. Precisamos nos lembrar que não somos máquinas onde ligamos e desligamos botões e esses obedecem aos novos comandos imediatamente. E que bom que somos seres humanos! Seres humanos livres para pensar, sentir, fazer novas escolhas, amar, viver!



Quando o final do ano se aproxima nos sobrecarregamos com cobranças como se quiséssemos compensar o tempo perdido. Nessa ânsia para que tudo se realize, surgem as insatisfações. Ao que você atribui o que está sentindo? Que tal refletir sobre as possíveis causas de seus sentimentos? Será que irá passar as festas com quem realmente deseja? E sua vida, está sendo conduzida da forma que realmente gostaria? Escreva sobre o que sente, isso poderá ajudá-lo a entender a origem de seus sentimentos. Agindo com consciência diminuirá sua necessidade de buscar fora, pois saberá que pode contar com o que há dentro de você, e isso fará muita diferença!



Pare de correr contra o tempo, já não basta a correria diária? Você deve estar em paz consigo mesmo, e para isso não é preciso correr contra tempo, mas sim parar de se cobrar perfeição, afinal, quem é perfeito? Pare imediatamente de se criticar vendo em você somente defeitos. Será mesmo que não há nada de belo em você? Pare de fugir do espelho e se olhe com atenção, sem querer encontrar algo para criticar. Olhe com olhos de quem ama. Sabe como é aquele olhar que transmite acima de tudo compreensão e amor? Será que é possível você se olhar assim? Olhe realmente para o que há de melhor em você, e irá descobrir que você é um ser divino, que merece carinho, atenção, respeito e muito, muito amor! O melhor sempre é olhar-se internamente, assumindo sua realidade e identificando cada sentimento que há dentro de você.



A verdadeira sabedoria não é acumular informações e conhecimentos, mas colocar cada uma delas em prática. O que resolve, por exemplo, ser um profissional competente, responsável, se não percebe a hora de ir mais devagar, dar mais atenção as pessoas que ama? É importante definir prioridades para não se sobrecarregar.




Mesmo cansado, as justificativas sempre são de que não se tem tempo para descansar, viajar. Mas eu pergunto: se houver um infarto e tiver que ficar 15 dias em uma UTI haverá tempo disponível? Com certeza. Mas se podemos evitar mais sofrimento com pequenas alterações na rotina diária, porque adiar para depois? Será que não poderá ser tarde demais?



Pense em tudo isso e reflita um pouco mais sobre sua vida. Afinal, todos nós temos nossos próprios limites e pode ser muito mais sábio cada um respeitar os seus, parar e refletir. E para isso, não é preciso esperar o próximo ano começar!



(FONTE: http://somostodosum .ig.com.br/ conteudo/ conteudo. asp?id=09319)

sábado, 24 de abril de 2010

MUDANÇA

Você não deveria ser o mesmo que foi há um minuto; você precisa mudar para melhorar, a cada momento.

Com uma atitude pura, você pode tornar todas as pessoas suas amigas e mudar a atitude delas.

Com seus pensamentos puros você pode mudar os pensamentos dos outros.

Se você não tem pensamento negativo sobre ninguém, não haverá perturbações em seus relacionamentos.

Dê respeito e receba respeito; não insulte e não será insultado.

E lembre-se: esse movimento não tem fim.

Mude sempre e seja como deus quer que você seja.


(por Brahma Kumaris)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

ABALANDO ESTRUTURAS

Uma amiga minha vive dizendo que odeia amarelo, que prefere tomar cianureto a usar uma roupa amarela.

Quem a conhece já a ouviu dizer isso mil vezes, inclusive seu namorado. Pois uns dias atrás ela me contou que esse seu namorado chegou em sua casa e, mesmo os dois estando a uma semana sem se ver, brigaram nos primeiros cinco minutos de conversa e ele foi embora. “Mas o que aconteceu?”, perguntei. “Eu sei lá”, me respondeu ela. “Estávamos morrendo de saudades um do outro, mas começamos a discutir por causa de uma bobagem”. Eu: “Que bobagem?”. Então ela me disse: “Você não vai acreditar, mas ele ficou desconcertado por eu estar usando uma camiseta amarela”.

Ora, ora. Era a oportunidade para eu utilizar meus dons de psicóloga de fundo de quintal. Perguntei para minha amiga: “Quer saber o que eu acho?”. A irresponsável respondeu: “Quero”. Mal sabia ela que eu recém havia assistido a uma palestra sobre as armadilhas da tão prestigiada estabilidade. Arregacei as mangas e mandei ver.

Você está namorando o cara há pouco tempo. Sabemos como funcionam esses primeiros encontros. Cada um vai fornecendo informações para o outro: eu adoro rock, eu tenho alergia a frutos do mar, tenho um irmão com quem não me dou bem, prefiro campo em vez de praia, não gosto de teatro, jamais vou ter uma moto, não uso roupa amarela. A gente então vai guardando cada uma dessas frases num baú imaginário, como se fosse um pequeno tesouro. São os dados secretos de um novo alguém que acaba de entrar em nossa vida. Assim vamos construindo a relação com certa intimidade e segurança, até que um belo dia nosso amor propaga as maravilhas de uma peça de teatro que acabou de assistir, ou sugere 20 dias de férias numa praia deserta, ou usa uma roupa amarela. Pô, como é que dá pra confiar numa criatura dessas?

Pois dá. Aliás, é mais confiável uma criatura dessas do que aquela que se algemou em meia dúzia de “verdades” inabaláveis, que não muda jamais de opinião, que registrou em cartório sua lista de aversões. Vale para essas bobagens de roupa amarela e praia deserta, e vale também para coisas mais sérias, como posicionamentos sobre o amor e o trabalho. Mudanças não significam fragilidade de caráter. É preciso ter certa flexibilidade para evoluir e se divertir com a vida. Mas ainda: essa flexibilidade é fundamental para manter nossa integridade, por mais contraditório que pareça. Vieram-me agora à mente os altos edifícios que são construídos em cidades propensas a terremotos, que mantêm em sua estrutura um componente que permite que eles se movam durante o abalo. Um edifício que balança! Com que propósito? Justamente para não vir abaixo. Se ele não se flexibilizar, a estrutura pode ruir.

O fato de transgredirmos nossas próprias regras só demonstra que estamos conscientes de que a cada dia aprendemos um pouco mais, ou desaprendemos um pouco mais, o que também é amadurecer. Não estamos congelados em vida. Podemos mudar de idéia, podemos nos reapresentar ao mundo, podemos nos olhar no espelho de manhã e dizer: bom dia, muito prazer. Ninguém precisa ficar desconcertado diante de alguém que se desconstrói às vezes.

Eu também não gosto de roupa amarela. Quem abrir meu armário vai encontrar basicamente peças brancas, pretas, cinzas e em algumas tonalidades de verde. No entanto, hoje de manhã saí com um casaco amarelo canário! Tenho há mais de 10 anos e quase nunca usei. Pois hoje saí com ele para dar uma volta e retornei para casa sendo a mesmíssima pessoa, apenas um pouco mais alegre por ter me sentido diferente de mim mesma, o que é vital uma vez ao dia.

(texto de Martha Medeiros, publicado no Jornal “Zero Hora” em 13/01/2008)

sábado, 3 de abril de 2010

TRANSFORMAÇÃO

Você não deve manter os vícios confinados dentro de você como prisioneiros.

Prisioneiros estão sempre planejando escapar. Mas, se você transformar seus vícios em amigos, eles podem ajudar.

Por exemplo, você sabia que a energia que você gasta com sua teimosia é quase igual à exigida pela determinação??

Então utilize sua força em algo positivo.

Transferindo energia você consegue transformar a raiva em tolerância, a ganância em contentamento, a arrogância em auto-respeito.

É apenas uma questão de atitude.



(por Brahma Kumaris)

sábado, 20 de março de 2010

MUDANÇA


Você está sempre querendo que alguém mude, não está? E esse alguém não precisa ser especificamente uma pessoa; inclui-se aí o governo, as grandes corporações, os impostos, chefes, professores, pais, cônjuges, filhos, etc. Você não se propõe a mudar, quer que os outros mudem para que sua vida seja diferente. Mas, se você realmente quiser mudanças, tem que se conscientizar de que elas só poderão vir do seu interior.

Mudar significa se libertar das sensações de isolamento, abandono, solidão, dor, medo e sofrimento... Pra começar você deve acreditar que a vida é maravilhosa; que tudo está perfeito e que sempre está indo na direção de um bem maior... Tendo essa convicção, você pode extrair o melhor de todas as situações que se apresentarem... Muitas vezes, simplesmente alterando um pouco o seu modo de pensar, você pode modificar completamente uma situação.

Por isso, pensa na mudança como uma faxina interna; fazendo um pouquinho de cada vez, você acabará com tudo limpo. E não precisa terminar essa faxina para obter resultados; quando mudar um pouquinho que seja, você já começará a se sentir melhor... Pra começar, pense por um instante sobre o que gostaria de mudar em sua vida. Depois responda a si mesmo se está disposto a se empenhar para conseguir essas mudanças.

Se você realmente quiser mudar, vai encontrar todas as informações capazes de ajudá-lo. Você vai perceber; é impressionante como o Universo começa a auxiliá-lo quando você se propõe a se modificar. Ele leva até você o que é preciso: seja um livro, uma gravação, um professor, um amigo... Mas, para que isso aconteça é preciso que você faça as mudanças interiores... que você mude seu modo de pensar... Não espere, também, que tudo se transforme e melhorem num passe de mágica; ao contrário, é comum as condições piorarem antes de melhorar. Não se perturbe, é parte do processo. São velhos nós que estão se desfazendo; por isso não desanime. Continue com suas afirmações; pense nelas como sementes que você está plantando.

(texto de Louise L. Hay / O poder dentro de você)

MUDANÇA PESSOAL


Quando você deixar de se chatear pensando que os outros deveriam mudar e passar a se concentrar em sua própria mudança, as coisas boas vão começar a acontecer.

Primeiro, você se sentirá melhor consigo mesmo.

Segundo, você passará a ter pensamentos positivos em relação aos outros e passará a entendê-los melhor; como consequência, os outros começam a ter uma atitude mais positiva em relação à você.

É uma reação em cadeia, percebe?

E a partir daí tudo flui de maneira muito mais positiva.

Lembre-se: existem muitos benefícios ocultos na mudança pessoal.


(por Brahma Kumaris)

sexta-feira, 12 de março de 2010

CONSCIÊNCIA


A verdadeira consciência é ver e aceitar o completo ciclo de vida de mudanças – que é a lagarta, o casulo, e então, a borboleta. Uma perspectiva espiritual dá uma compreensão dessa história completa e o permite ver a história de algum lugar “fora de” ou “além de” você, sem se prender muito a qualquer pormenor. Isso lhe permite ver fraqueza e força com equanimidade e estabilidade; vendo a fraqueza como uma realidade temporária, mas não a parte final da verdadeira identidade – e sempre fazendo a escolha para se mover de encontro à luz.

Lesley Edwards

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

MUDANÇA


Quando você deixar de se chatear pensando que os outros deveriam mudar e passar a se concentrar em sua própria mudança, as coisas boas vão começar a acontecer.

Primeiro, você se sentirá melhor consigo mesmo. Segundo, você passará a ter pensamentos positivos em relação aos outros e passará a entendê-los melhor; como consequência, os outros começam a ter uma atitude mais positiva em relação à você.

É uma reação em cadeia, percebe?

E a partir daí tudo flui de maneira muito mais positiva. Lembre-se: existem muitos benefícios ocultos na mudança pessoal.


(por Brahma Kumaris)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

DESAPEGO


Quantas vezes você não planeja o seu dia de forma exemplar, mas no final o que fica é o sentimento de frustração.

Você já reparou que tem dias que parece que há uma conspiração invisível a zombar dos seus planos e da sua eficiência.

A cada momento surgem circunstâncias inesperadas que, além de demandar tempo e energia, fazem com que você se afaste do realmente é importante. E, ao permanecer muito tempo nessa situação você fica confuso e intimidade e acaba perdendo a calma e o equilíbrio.

Quando você se deparar com uma situação desse tipo, recue. Dê um passo atrás; só assim você conseguirá criar um estado de consciência desapegado que irá ajudá-lo a lidar de forma mais efetiva com essas situações.



(por Brahma Kumaris)

AUTO SABOTAGEM


* Auto-sabotagem
* Apego/ Culpa/ Medo
* Julgamento

Ao pensar na mera possibilidade de nos vermos imobilizados por muitos dias, meses, seja por uma doença, um acidente ou qualquer outro motivo limitante, já dá uma sensação ruim, não é mesmo? Há tantas coisas que ainda queremos fazer, experimentar, descobrir... Ainda há tanto a ser resolvido, melhorado, mudado. Tanto a crescer, a realizar, a expressar, a conquistar, a viver, não é? Só de nos imaginarmos presos a uma cama, ou num cativeiro, que é um exemplo bem atual, já avaliamos o quanto deve ser triste esse sentimento de "não poder".

Pois é, começamos o nosso assunto neste tom mais grave, porque sabemos que é bem mais comum nos sensibilizarmos por essas situações que aparentemente vêm "de fora", e pegam as pessoas desprevenidas. Não estamos muito acostumados a prestar atenção nos fatos que ocorrem dentro de nós e, quando muito, pensamos vez ou outra neles, "achamos" alguma coisa a respeito e fim de papo - nem percebemos nada. Sentir, mesmo, nequinha.

Você consideraria a possibilidade de estar mantendo cativa alguma parte sua, algum aspecto do seu "eu" original? "Manter cativa" até parece lírico, não é? Tornemos isso mais pé-no-chão: você acredita que pode haver algum pedaço da sua originalidade (do seu modo original de ser) esquecido a ferros num calabouço, julgado e condenado por conduta não adequada? Ou penando feito criança maltratada, amarrado ao pé da mesa pra não fazer mais artes? Ou, ainda, metido numa camisa-de-força, considerado perigoso, muito louco?

Caramba! Como assim? É claro que não! ...Será?!!

Que nada... por que faríamos isso conosco?

Pois fazemos. Num belo dia, damos de cara com um daqueles "acidentes de percurso" que nos machucam profundamente; a dor é forte, quase insuportável. Como não desenvolvemos ainda a capacidade de compreendê-la e de aprender com ela, tomamos as nossas providências na tentativa de afastá-la para sempre, e decretamos o "nunca mais".

Não faz muita diferença se nos prendemos, amarramos, por acreditar que somos perigosos e precisamos de castigo, ou se nos escondemos numa redoma, achando que assim nos protegemos dos outros, que são perigosos - de uma ou de outra forma, estamos imobilizados naquela área da vida - não podemos viver.

Na área afetiva isso acontece bem mais do que imaginamos. Você já brincou de estátua? Então... é como se a brincadeira já tivesse acabado, todo mundo já tivesse ido embora e nós permanecêssemos ali, imóveis, entorpecidos. Passam-se meses, anos (podem passar várias encarnações, se é que você acredita), e não saímos do lugar.

Mas, uma hora, isso começa a chatear. É a bendita vontade da vida plena! Até porque, também, outras áreas da vida começam a emperrar e, ao questionarmos sinceramente o nosso coração, descobrimos que há um forte interesse sendo negado. Percebemos que estamos querendo um bom relacionamento afetivo. Tentamos daqui, buscamos dali, e nada! Se aparece alguma coisa, não dura. Não acontece nada!!! Nos descobrimos empacaaaaaaaaados...

Puxa! Qual será o motivo? Vai ver que é "trabalho" feito. Alguém "nos amarrou"!

Ah, pode apostar nisso! E deve ter sido um trabalho muito bem feito, por sinal. Será que dá pra adivinhar quem é esse "alguém"? Bingo!!! Fomos nós, pra variar...

Segundo a Metafísica atual, quando alguma coisa começa a incomodar é porque é chegada a hora da mudança. Se já fomos do incômodo à vontade de mudar e nada acontece, é que estamos sabotando a entrada do novo em nossas vidas. E isso devido ao apego, à culpa e ao medo. Vejamos como tudo se encaixa: aquilo que já conhecemos, ainda que não seja bom como realização pessoal, costuma dar-nos uma falsa idéia de segurança ou proteção - é como se já soubéssemos o quanto de prazer e o quanto de dor podemos experimentar naquela situação, ou, em outras palavras, é como se sentíssemos que até ali podemos agüentar, controlar, porque as coisas são repetitivas, familiares; mas, dali pra frente, já não temos nenhuma certeza...

Assim nos apegamos às situações, ou às pessoas que fazem parte delas, e rejeitamos qualquer novidade que poderia significar riscos, conflitos, reformulações...

Temos medo. Medo da dor, medo de não agüentarmos a dor... Medo de nos descontrolarmos (pela dor ou pelo prazer), medo de nos deixarmos dominar... Medo de que nos façam de bobos, medo do abandono, do desprezo... Medo de nos entregarmos e de "perdermos o chão", no fim.

Pelo medo do fim, preferimos nem começar... Pelo medo de perder, resolvemos nem ter...

Temos medo daquilo que poderemos fazer conosco, se nos sentirmos culpados novamente: vamos dizer que tenhamos tentado, nos arriscado, e que as coisas não tenham tido um final feliz. Aí nos culpamos, achando que deveríamos ter sido mais cautelosos, menos confiantes, mais "espertos", "diferentes", mais contidos, ou menos isto e mais aquilo... Nos socamos, nos arrasamos energeticamente, até nos sentirmos errados, incompetentes, inadequados - humilhados e ressentidos.

Temos medo, até, de descobrirmos, lá na frente, que não era isso o que queríamos - medo de perder a liberdade, medo do apego do outro.

Fica claro que a base de todo esse sofrimento - incluindo o sofrimento de não viver plenamente aquilo que se quer - está na falta de confiança em nós mesmos, que reflete a falta de confiança na vida. Minimizamos a nossa capacidade de confiar, baseados naquilo que sentimos, e apostamos tudo nos nossos julgamentos. Só que o julgamento é um processo mental que procura o certo e o errado; que condena, que pune, que vinga, tudo racionalmente. Não há vez para o sentimento.

Pra fechar este bloco, uma última consideração importante: ao querermos julgar, perdemos as referências da aceitação, da tolerância, da confiança, do respeito ao direito e à originalidade (com relação aos outros e a nós mesmos) e acabamos praticando a depreciação e a desvalorização. Como, para a Metafísica atual, tudo funciona por meio de forças que atraem e repelem por sintonia, onde há julgamento não há a possibilidade de prêmios (aquelas coisas boas que estamos desejando há tanto tempo).

Vale repensar?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

NOVA ERA NOS CORAÇÕES



... Nós, que nos comprometemos em tornar melhores os nossos próprios dias, deveremos avançar semeando bênçãos e distribuindo consolações.

A Humanidade necessita mais de exemplos dignificantes do que de palavras retumbantes.

A Nova Era está sendo instaurada nos corações humanos, não ao toque de trombetas e clarins, mas ao suave canto da fraternidade e da compaixão.

Que saibamos manter a nossa compaixão em relação àqueles que nos não entendem, até nos perseguem e mesmo nos caluniam, compreendendo que são nossos irmãos de jornada que estão na retaguarda necessitando de mão amiga e solidária para sair da concha do ego em que se enclausuram.

Filhos da alma!

Sabemos das dores que muitos de vós experimentais. Ouvimos as vossas rogativas nos momentos da solidão e do abandono.

Acercamo-nos dos vossos sentimentos para acariciar-vos a alma e balbuciar-vos na acústica do coração: tende bom ânimo!

Nunca deserteis da luta de auto-iluminação.

Não vos permitais o desânimo nem o desespero.

Cultivai a paciência.

A noite tenebrosa deste momento inunda-se de luz na madrugada que vai chegando.

Confiai em Deus e a Ele entregai os problemas e desafios que não podeis solucionar.

Deus é Amor! Por isso que vos enviou os Missionários da Luz através dos milênios para que conhecesses os caminhos e nos mandou Jesus para ser o próprio Caminho.

Tende a certeza de que nesta celeridade das horas, na relatividade do tempo que as demarca, avançais no rumo da Vida.

Quando soe o momento do retorno ao Grande Lar, sereis recebidos pelos amores que vos anteciparam, despertareis conforme os padrões de vossas consciências, porém com alegria, estuantes de vida, e repetireis como o Apóstolo das Gentes: -“Ó Morte, onde está tua vitória? Onde está o teu galardão?”

Exultai, pois filhos da alma, cantando vosso hino de imortalidade em homenagem à Era Nova que já começou, na qual todos nos encontramos colocados até o momento glorioso da instalação do Reino dos Céus no coração da Terra.


Muita paz, meus filhos.
Que o Senhor de bênçãos nos abençoe.
São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,

Bezerra

(Mensagem recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao término da conferência pública realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 26 de julho de 2007).

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

INUTILIDADE



Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos,

Resta-nos um último recurso,

não fazer mais nada.

Por isto digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado...

Melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.

Não façamos esforços inúteis, pois o amor nasce ou não espontaneamente,
mas nunca por força da imposição.

Ás vezes é inútil esforçar-se demais... nada se consegue...

Outras vezes, nada damos e o amor se rende a nossos pés.

Sentimentos são sempre uma surpresa.

Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido.

Quase sempre amamos a quem nos ama mal e desprezamos a quem melhor nos quer.

Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...

O de nada mais fazer.



Autor: Clarice Lispector

sábado, 19 de dezembro de 2009

DUALIDADE INTERIOR


O neto aproxima-se do avô cheio de raiva no coração porque seu melhor amigo havia cometido uma injustiça:
O velho diz:
- "Deixe-me contar-lhe uma história.”
"Muitas vezes senti grande ódio daqueles que 'aprontaram' - especialmente quando percebia a maldade, ou quando eles não se arrependiam..."
"Todavia, com o tempo, aprendi que o ódio nos corrói, mas não fere seu inimigo."
"É como tomar veneno ao desejar que o inimigo morra."
"Passei a lutar contra esses sentimentos".
E o experiente homem continuou:
"Tenho a sensação de que existem dois lobos dentro de mim."
"Um dos lobos é bom, só quer o bem, e não magoa ninguém.
"Esse lobo vive em harmonia com o universo ao seu redor, não se ofende, e não fica vendo, no que não entende, agressões."
"Esse lobo só luta quando é certo lutar, e quando luta, o faz da maneira correta."
"Mas, ah!, o outro lobo é cheio de raiva."
"Mesmo pequeninas coisas provocam sua ira !"
"Ele briga com todos, o tempo todo, sem motivos. "
"Ele não consegue nem pensar, porque sua raiva e seu ódio são tão grandes que ocupam toda sua energia mental."
"É uma raiva inútil, porque essa raiva não mudará o mundo !"
"As vezes, é difícil conviver com os dois lobos dentro de mim, porque ambos tentam dominar meu espírito".
O garoto - atento - olhou intensamente nos olhos do Avô e carinhosamente perguntou:
"Qual deles vence, Vovô?"
O Avô sorriu e respondeu baixinho:
"Aquele que eu alimento mais freqüentemente".

É TEMPO DE MUDAR


E perguntaram para Deus:

“O que mais te intriga nos seres humanos?"

E Deus respondeu:

“Eles fartam-se de ser crianças e têm pressa por crescer e depois suspiram por voltar a ser criança. Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e, logo em seguida, perdem o dinheiro para ter saúde. Pensam ansiosamente no futuro que descuidam do presente, e assim, nem vivem o presente nem o futuro. Vivem como se fossem morrer e morrer como se não tivessem vivido”.
Reflita sobre isso, pois você ainda tem tempo de acertar sua vida, todos os dias. Quando você acorda, recebe o mais belo de todos os presentes: a dádiva da vida.
Faça com que isso valha à pena!!!

Autor: Desconhecido

ESVAZIANDO OS ARMÁRIOS DE NOSSA VIDA


Todos os anos, há um momento em que olhamos nossos armários com um olhar crítico.

Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo.

Aquelas que tiramos do cabide de vez em quando,

vestimos, olhamos no espelho,

confirmamos mais uma vez que não gostamos e guardamos de volta no armário.

Aquele sapato que machuca os pés,

mas insistimos em mantê-lo guardado.

Há ainda aquele terno caro,

mas que o paletó não cai bem,

ou o vestido espetacular ganho de presente de alguém que amamos,

mas que não combina conosco e nunca usamos.

Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém,

mas a maior parte fica lá, guardada sabe-se lá porquê.

Um dia alguém me disse:

tudo o que não lhe serve mais e você mantém guardado,

só lhe traz energias negativas.

Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará bem.

Acontece que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde guardamos coisas que não nos servem mais.

Você tem um guarda-roupa desses no interior da mente.

Dê uma olhada séria no que anda guardando lá.

Experimente esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhe serve mais.

Jogue fora idéias, crenças,

maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energia.

Faça uma limpeza nas amizades,

aqueles amigos cujos interesses não têm mais nada a ver com os seus.

Aproveite e tire de seu 'armário aquelas pessoas negativas,

tóxicas, sem entusiasmo,

que tentam lhe arrastar para o fundo dos seus próprios poços de tristezas,

ressentimentos, mágoas e sofrimento.

A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia,

e lá vai você junto com elas.

Junte-se a pessoas entusiasmadas que o apóiem em seus sonhos e projetos pessoais e profissionais.

Não espere um momento certo,

ou mesmo o final do ano,

para fazer essa 'faxina interior'.

Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade.

Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve.

Liberdade de experimentar o desapego.

Liberdade de saber que mudou,

mudou para melhor,

e que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem.


Corrado Spallanzani

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O EQUILÍBRIO NA VIDA


Por Bryam Dyson


Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.


O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as outras quatro são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.

Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida.

Como?

Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.


Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios.


Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações. Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido. Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro.

Se viverem um dia de cada, viverão todos os dias de suas vidas;

Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais.

Nada termina até o momento em que se deixa de tentar. Não temam admitir que não são perfeitos;


Não temam enfrentar riscos.

É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.


Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de dar amor é dar-lhe asas;


Não corram tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão;


Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente;


Não usem imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se podem recuperar;


A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.

SIMPLICIDADE


Cada semana, uma novidade!!!



A última foi que pizza previne câncer do esôfago. Acho a maior graça.



Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema,


Qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas, peraí, não exagere...


Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.


Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.


Prazer faz muito bem.



Dormir me deixa 0 km .



Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.



Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois, rejuvenesço uns cinco anos !



Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias !


Brigar me provoca arritmia cardíaca.



Ver pessoas tendo acessos de estupidez, me embrulha o estômago!


Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano...


E telejornais... Os médicos deveriam proibir... Como doem !


Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem!



Ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada. Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite,isso sim,é prejudicial à saúde.



E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas,pior ainda.


Não pedir perdão pelas nossas mancadas, dá câncer, guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou mussarela que previna!


Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, UAU !


Cinema é melhor pra saúde do que pipoca.


Conversa é melhor do que piada.


Exercício é melhor do que cirurgia.


Humor é melhor do que rancor.


Amigos são melhores do que gente influente.


Economia é melhor do que dívida.


Pergunta é melhor do que dúvida.


Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada!




Luís Fernando Veríssimo

domingo, 13 de dezembro de 2009

A ESCOLHA



Em cada passagem por este mundo, é breve o tempo da nossa permanência. E cada instante, cada hora, cada dia que se vai, jamais retornará. Irá juntar-se aos muitos que se foram, reduzindo ainda mais o tempo de que dispomos.

Assim como a rosa, que dura apenas o necessário para abrir-se em flor, também o homem tem o tempo de que necessita para cumprir a sua missão. E essa missão, não é mais que o aprendizado, pois cada homem que caminha sobre a Terra, caminha, na verdade, para alcançar o seu lugar no Universo.

Pois vos tenho visto gastar a maior parte do vosso precioso tempo em esmiuçar o vosso sofrimento, quando deveríeis desfrutar das vossas alegrias.

Eis que vos afligis a chorar pelo que vos falta, e esqueceis de sorrir pelo que é vosso. E, assim fazendo, edificais um castelo de sofrimento, que a cada dia vos manterá mais prisioneiros de seus muros invisíveis.

Tendes olhos. A vós, cabe escolher o que vereis.

Pois, se olhardes para o chão, nada vereis além do barro. Se, entretanto, os levantardes para o céu, descobrireis a beleza das estrelas e o fascínio do Infinito. É vossa a escolha.

Lembrai-vos, todavia, de que as trevas nada podem gerar, além da escuridão cada vez mais densa. E é a luz, dissipando as trevas, que vos pode mostrar o Caminho.
Buscai, pois, a alegria. É ela que vos permitirá ouvir a canção da Vida, e olhar para o amanhecer de cada novo dia como a promessa de algo maravilhoso em vossa estrada.

Deveis, sempre, fugir do sofrimento. E não permitir que os momentos de amargura encontrem, em vosso coração, guarida mais prolongada que os instantes de felicidade.
É curto o tempo de cada estada. E, se assim é, por que o desperdiçareis em sofrer, se podeis usá-lo para sorrir?

Por que abrigar lembranças amargas, se dispondes também de doces lembranças?
Em vosso caminho encontrareis, todos os dias, a inquietude e a paz. Cabe-vos escolher qual delas caminhará, por mais tempo, ao vosso lado.


“Hassan” - A escolha - Flávio Cruz

SER PEQUENO


Como é bom ser pequeno.... Ser um homem qualquer, ser uma gota d’agua no oceano....

Que bom não ter que ser doutor, não ter que fazer panca para os outros....

Quando a gente ta querendo fazer panca demais é pq esta achando os outros muito importantes. Mas é a gente que esta querendo ser importante. E esta mesmo!! É porque esta fazendo dos outros a coisa mais importante.

Fica fazendo panca para os olhos dos outros. Então os outros ficam grandes na nossa cabeça e nos invadem. E a invasão dá cada problema!!!

Ai tudo o que as pessoas falam, nos abala, a energia delas nos pega, judia de nós, porque queremos ser grandões.

Agora, se eu sou pequenininho e não preciso fazer panca, estou tomando posse de mim e os outros não são assim tão importantes...

São gente comum e nós ficamos muito à vontade, fazendo gafes e damos muita risada.

E como nada é muito importante, você também não se fere. Você é muito despachado, presente e não dá importância para o que o povo fala.

Como você é pequeno, não liga pra nada, porque não quer ser importante mesmo....

......Se você é pequeno, é mais concentrado, e gente concentrada é mais forte.

Gente pequena concentra a essência, tem miolo. É fogo!! Você não abala essas pessoas, elas dão risada, mas não mudam um milímetro. Não são Levadas, não são “machucáveis”.

Pode fazer chantagem..., xingar......., pode fazer de tudo com elas que não estão nem ai. Para elas ta tudo bom. Tudo pra elas é vida, é interessante. Como é bom gente assim!!

Gente com panca é chata! Elas estão todas invadidas de porcarias, de doenças, de obsessão, de influencias dos parentes, de ai ai ai, de dói dói dói....

....Pessoas pequenas agradece elogios, porque é uma coisa boa, mas não fica nessa de vaidade... e toda forma de impotência na vida, de desânimo, é porque a pessoa quer botar panca.....

......Mas pequenininho não é ser desgraçado, pobrezinho, o último da fila não... Ser pequeno é ser do tamanho que vc é, é ser simples, comum, desembaraçada, simplificada, sem orgulhos. É ser uma pessoa que não precisa se proteger de nada.... pq já compreendeu que a melhor defesa é a coragem de seguir em frente. Então , ela vai inteira, rindo na brincadeira.

A vida dela é um sucesso!!!

Calunga
Médium: Luiz Gasparetto