segunda-feira, 5 de abril de 2010

INDULGÊNCIA

A luz da alegria deve ser o facho continuamente aceso na atmosfera das nossas experiências.
Circunstâncias diversas e principalmente as de indisciplina podem alterar o clima de paz, em redor de nós, e dentre elas se destaca a palavra impensada como forja de incompreensão, a instalar entrechoques.
Daí o nosso dever básico de vigiar a nós mesmo na conversação, ampliando os recursos de entendimento nos ouvidos alheios.
Sejamos indulgentes,
Se erramos, roguemos perdão.
Se outros erraram, perdoemos.
O mal que desejarmos para alguém, suscitará o mal para nós amanhã.
A mágoa não tem razão justa e o perdão anula os problemas, diminuindo complicações e perdas de tempo.
É assim que a espontaneidade no bem estabelece a caridade real.
Quem não conhece as próprias imperfeições demonstra incoerência.
Quem perdoa desconhece o remorso.
Ódio é fogo invisível na consciência.
O erro, por isso, não pede aversão, mas entendimento.
O erro, nosso, requer a bondade alheia; erro de outrem reclama a clemência nossa.
A Humanidade dispensa quem a censure, mas necessita de quem a estime.
E ante o erro, debalde se multiplicam justificações e razões.
Antes de tudo, é preciso refazer, porque o retorno à tarefa é a consequência inevitável de toda fuga ao dever.
Quanto mais conhecemos a nós mesmos, mais amplo em nós o imperativo de perdoar.


Livro: Ideal Espírita
Psic: Francisco C. Xavier
Espírito: André Luiz)

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