sábado, 24 de abril de 2010

HÁBITOS

Nosso caráter é composto, basicamente, pelos hábitos que desenvolvemos. O velho ditado diz: “plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino”.


Os hábitos são fatores poderosos em nossa vida. Uma vez que representam padrões coerentes – e muitas vezes inconscientes – eles servem para exprimir nosso caráter no dia a dia, e são responsáveis pela nossa eficácia... ou ineficácia...


Hábitos podem ser aprendidos e desaprendidos. Não é fácil, mas é possível..., romper com tendências tão profundamente arraigadas como – criticar, ser impaciente e egoísta, por exemplo – exige muito mais do que um pouquinho de força de vontade... Esse tipo de mudança exige um esforço tremendo, mas assim que a primeira etapa, toda liberdade assume um novo sentido.


Definimos hábito como a interseção entre o conhecimento, a habilidade e o desejo. O conhecimento é o que fazer e porquê; a habilidade, como fazer; e o desejo é a motivação, o querer fazer. Para tornar algo um hábito é preciso reunir estes três elementos.

Por exemplo: eu posso ser ineficaz em minhas relações com os colegas de trabalho, minha esposa, meus filhos porque – constantemente – digo a eles o que eu penso, mas nunca ouço o que eles têm a dizer. A não ser que eu mude esse hábito, corro o risco de jamais saber que preciso ouvi-los. Mas, mesmo sabendo que preciso ouvir, posso não ter a capacidade para tanto; pode ser que eu não saiba como ouvir sinceramente o que outra pessoa está dizendo.


Mas ainda assim não é o bastante: porque saber que preciso e saber como ouvir de nada adiantará se eu não quiser, se eu não tiver a vontade necessária para ouvir.

Se não houver os três elementos: conhecimento, habilidade e desejo você nunca conseguirá mudar o velho hábito e adquirir um novo.


(extraído do livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, de Stephen R. Covey)

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