quarta-feira, 26 de maio de 2010

RAÍZES DE AMARGURA

Não permitas que a amargura crie raízes em teu coração, para que não aconteça de contaminares os que estejam perto de ti.
Esquece as ofensas recebidas, as situações infelizes que tenhas atravessado, as discórdias que tenham surgido entre ti e os teus, impedindo, assim, que a amargura encontre em ti condições de criar raízes profundas.
Todos nós necessitamos de paz para podermos enfrentar as situações embaraçosas da vida com coragem e bom ânimo. E, se isto desejamos para nós, por que envenenarmos a vida de nossos irmãos, com palavras amargas que proferimos para extravasar o que nos vai na alma?
Supervalorizar os próprios problemas, sempre achando que os nossos são maiores que os dos outros, acreditar-se a criatura mais infeliz do mundo são atitudes negativas que testemunham egoísmo.
Se desejamos um bem-viver para nós, não compliquemos ainda mais a vida daqueles que nos rodeiam. A eles, bastam as suas próprias aflições. Não as aumentemos com as nossas queixas constantes, com o nosso negativismo.
Se assim fizermos, responderemos perante a Justiça Divina por todo o mal que causemos, como resultado das raízes de amargura que permitirmos venham a se estender.
Amor e paz, serenidade e confiança, são bênçãos que deverás procurar transmitir aos irmãos de caminhada evolutiva. Cultiva em ti a alegria que dulcificará a tua vida e não o fel que torna amargo qualquer coração.
Corta o mal no nascedouro para que as raízes nefastas não te envenenem a alma, tornando-te uma criatura infeliz e amarga de quem muitos, naturalmente, se afastarão.

(Mensagem extraída do livro NA CURA DA ALMA, de Lúcia Cominatto, pelo Espírito Irmã Maria do Rosário)

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