terça-feira, 25 de maio de 2010

CARIDADE

Levantemos a bandeira da caridade e sigamos pelos caminhos que sob ela se abrem.

Sejamos dóceis nas tarefas que nos cabem e interpretemos as lágrimas que nos cabe enxugar, como bênção do trabalho que o Mestre nos oferece.

Cada minuto é muito importante.

Temos de nos desdobrar para ocupar o espaço daqueles que deserdaram do bem, confundidos pelos combates do egoísmo na face da Terra.

Sigamos destemerosos.

Nada temamos.

Se alguém nos abre suas queixas, saibamos ouvi-lo com misericórdia.

Quebremos o comércio de queixumes, quando choramos nos ombros daqueles que nos confessam as suas angústias e aflições.

Se nos cabe fazer mais, é porque temos recebido muito.

Não hesitemos tanto, querendo que a nossa vida se resolva, para depois ajudarmos a resolver a vida e o desequilíbrio dos outros.

Não sabemos, porventura, que quem quiser salvar a sua vida a perderá e que aquele que perder a sua vida por amor à caridade, em verdade a salvará?

Calemos as nossas exigências, para que não nos falte tempo para doar os nossos ouvidos aos sofredores.

Doemo-nos às tarefas que nos são confiadas, por ser esta

Casa ser uma ramificação do Amor de Deus.

- Livro - O Peregrino da Caridade

“Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ela o oceano seria menor”

Madre Teresa de Calcutá

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