Levantemos a bandeira da caridade e sigamos pelos caminhos que sob ela se abrem.
Sejamos dóceis nas tarefas que nos cabem e interpretemos as lágrimas que nos cabe enxugar, como bênção do trabalho que o Mestre nos oferece.
Cada minuto é muito importante.
Temos de nos desdobrar para ocupar o espaço daqueles que deserdaram do bem, confundidos pelos combates do egoísmo na face da Terra.
Sigamos destemerosos.
Nada temamos.
Se alguém nos abre suas queixas, saibamos ouvi-lo com misericórdia.
Quebremos o comércio de queixumes, quando choramos nos ombros daqueles que nos confessam as suas angústias e aflições.
Se nos cabe fazer mais, é porque temos recebido muito.
Não hesitemos tanto, querendo que a nossa vida se resolva, para depois ajudarmos a resolver a vida e o desequilíbrio dos outros.
Não sabemos, porventura, que quem quiser salvar a sua vida a perderá e que aquele que perder a sua vida por amor à caridade, em verdade a salvará?
Calemos as nossas exigências, para que não nos falte tempo para doar os nossos ouvidos aos sofredores.
Doemo-nos às tarefas que nos são confiadas, por ser esta
Casa ser uma ramificação do Amor de Deus.
- Livro - O Peregrino da Caridade
“Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ela o oceano seria menor”
Madre Teresa de Calcutá
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