
Em busca da felicidade, o nosso olhar teima em mirar
horizontes longínquos. A vista panorâmica é sempre mais
bonita, não se nota os detalhes, as imperfeições.
Nosso olhar atravessa os vales para pousar no cume da montanha
e nessa viagem perde-se a visão dos belos jardins que esperam
acolhedores pela nossa visita, tão perto, mas quase sempre por
nós despercebidos.
O nosso "eu" vagueia altivo e neste caminho entra em atalhos,
estaciona em divagações, impõe condições e obstáculos para o
alcance da felicidade.
E o que é a felicidade, senão pequenos momentos de plenitude
interior que temos dentro de nós?
Estes momentos podem ser compartilhados mas nunca vividos por
terceiros em igual intensidade, são exclusivamente nossos, por
isso a nossa tal sonhada felicidade não depende de nada que
esteja fora de nós.
Não é mais feliz quem tem dinheiro, quem tem saúde, quem tem
um amor, quem tem um emprego, quem tem amigos...
A nossa vida é totalmente vivida através de escolhas e ter
momentos de felicidade é uma sábia escolha, pessoal e
personalizada.
Os momentos felizes são para quem os escolhe, e escolher é
fácil?
Quase sempre não, mas querer é mais fácil, comecemos por
querer ter muitos momentos felizes, um exercício diário para a
nossa vontade.
Autor: W. Timothy Gallway p/ Paulo Coelho
Bom texto. Quem quer felicidade que vá atráa.
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