sexta-feira, 30 de julho de 2010

A MÁGOA

À semelhança de ácido que corrói a superfície na qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco, as peças delicadas das engrenagens orgânicas do homem, destrambelhando- lhe os equipamentos muito delicados da organização psíquica.

A mágoa é conselheira impiedosa e artesã de males cujos efeitos são imprevisíveis.

Penetra no âmago do ser e envenena-o, impedindo-lhe o recebimento dos socorros do otimismo, da esperança e da boa vontade em relação aos fatores que o maceram.

Instalando-se, arma a sua vítima de impiedade e rancor, levando-a a atitudes desesperadas, desde que lhe satisfaça a programação vil.

Exala amargura e desconforto, expulsando as pessoas que intentam contribuir para a mudança de estado, graças às altas cargas vibratórias negativas, que exteriorizam mau humor e azedume.

Quem acumula mágoas, coleciona lixo mental.


Joanna de Ângelis

No livro 'Episódios Diários';
Psicografia de Divaldo P. Franco.

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